Nascido em São Francisco (EUA), em 1944, David Alan Harvey foicriado no estado da Virginia. Ele descobriu a fotografia ainda bem cedo, porvolta dos seus 11 anos de idade. Em 1956, com o dinheiro que ganhouentregando jornais, adquiriu sua primeira “Leica” usada, e começou a fotografara sua família e sua vizinhança.
Aos 20 anos, documentou a vida de uma família de negros quevivia em comunidade pobre em Norfolk, na Virginia. Para documentar suas vidas,ele passou a morar e viver com eles durante todo o verão. O livro resultante,“TELL IT LIKE IT IS”, foi publicado em 1966. Por esse trabalho, ele foipremiado Fotógrafo do Ano de 1978, pela National Press PhotographersAssociation (NPPA).
Harvey, então, passou cobriu histórias ao redor do mundo,incluindo projetos sobre adolescentes franceses, o Muro de Berlim, acultura Maya, Vietnã, nativos americanos, México e Nápoles etc., chegando afazer mais de quarenta ensaios para a revista National Geographic.
Ele publicou diversos livros: “Cuba” (1999) e “DividedSoul” (2003), com base em seu profundo trabalho de “pesquisa” e imersão naquestão da migração espanhola nas Américas; e seu livro” Living Proof” (2007)que aborda a cultura hip-hop americana. Seu trabalho tem sido exibido em galerias,museus, workshops e seminários através de todo mundo.
Seu livro mais recente, “Basedon a True Story” (2013), foi fotografado ao longo de 2 anos que ele morouno Rio de Janeiro, e mergulha no imaginário carioca, de forma única, semclichês, com um “relato” visual repleto imagens fortes e “icônicas”.
Desde 1997, tornou membro pleno da “Magnum”,uma das mais respeitadas e prestigiadas agências de fotojornalismo do mundo.
Dono de uma fotografia profunda, como uma paleta de coresincrível, diversas “camadas”, contando múltiplas histórias, ele consegueatravés da luz e das cores, inserir o expectador na emoção das históriascontadas ele.
Com foco na história, colocando em segundo plano “certosaspectos puramente técnicos”, sua fotografia é forte e incisiva, tendosempre “algo a dizer”, não permitindo a quem as vê ficar indiferente einsensível ao olhar do fotógrafo.
Como ele mesmo disse, em recente entrevista:
"A chave para os fotógrafos de hoje é que eles devem serpessoas de idéias. Fotógrafos com conceitos. Já não é nenhuma vantagem de terhabilidades técnicas. Hoje é precisoser bom com as idéias, para ter realmentetêm algo a dizer, tanto jornalística quanto artisticamente. Vejo a fotografiacomo uma linguagem muito , muito longe de morrer. Na minha opinião, ela estáapenas nascendo.".
Vamos ver o que eletem a nos dizer com suas fotos:
